quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sozinho, e no escuro. /o\

Vamos voltar para o início da década de 90. Quando se falava em jogos de PC, Adventures como The Dig, Prisoner of Ice e Indiana Jones and the fate of Atlantis eram sucesso absoluto graças aos seus sistemas de puzzles e suas histórias marcantes. Na mesma época, tinhamos muitos sidescrollers, como Comander Keen e Duke Nukem. Mas esses jogos se resumiam em atirar (ou pular na cabeça, como preferir) primeiro e perguntar depois (na verdade, perguntar nunca).

Então, em 1992, surgiu entre os generos de ação e aventura um divisor de águas.
Um jogo que faria você pensar.
Um jogo que faria você correr.
Um jogo que faria você dizer “o que diabos esses polígonos deveriam representar?”
Um jogo que...
bem...

um jogo. 

E esse jogo se chamava Alone in the dark. 

Alone in the dark conta uma das aventuras do detetive Edward Carnby, contratado por Emily Hartwood para investigar o suicidio de seu tio, Jeremy Hartwood, em uma mansão chamada Decerto. Se você estiver se perguntando “quem é que dá nome pra uma mansão?”, saiba que eu também não entendo. E se você estiver se perguntando “por que ela contratou um detetive, se foi suicidio? ” saiba que você é um imbecil.

Enfim... em Alone in the dark, você pode jogar como Edward Carnby ou como Emily Hartwood, mas a trama independe da sua escolha. O objetivo inicial é descobrir o que levou Jeremy ao suicídio, mas isso fica um pouco difícil quando cachorros cabeçudos e pessoas verdes com roupas cor de rosa tentam te abater. E fica mais difícil ainda sabendo que uma maldição caiu sobre a mansão e agora a porta da frente pode te engolir, levando ao tão temido GAME OVER.



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Outra coisa que pode dificultar a situação são os gráficos poligonais que fazem tudo parecer um enorme origami colorido. Tudo era muito quadrado. Lembrem-se, estamos em 1992. O Collor é presidente. As pessoas andam de GOL 1000 e Fiat 147.

Vale lembrar que o jogo é o precursor de um gênero, o Survival Horror, seguido por sucessos como Resident Evil, Silent Hill e hoje por suas sequências.

Outra coisa interessante são as referências á Mitologia Lovecraftiana, como o monstro Vagabond, da biblioteca e o Necronomicon, o livro dos mortos.

Concluindo... Alone in the dark é um jogo bom para quem não tem frescuras. E para quem tem PC em casa.

Até a próxima e lembrem-se todos: é medonho, lento e confuso, mas eu ainda jogo!

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