quinta-feira, 14 de maio de 2009

Socos, chutes e alguns erros de digitação

Saudações.

Antes de mais nada, vamos imaginar uma situação hipotética...

Sua namorada está andando na rua, super alegre com seu vestidinho vermelho (que ela provavelmente comprou na Renner com o SEU cartão de crédito), e de repente PÁ! Um cara chuta a barriga dela e leva ela embora. Agora cabe a você ir atrás dela (ou não fazer nada... você que sabe).

Isso daria uma história boa o suficiente para ser usada em um videogame, certo?

Se sua resposta foi não... bem...você provavelmente está certo.



Mas no final da década de 80, não era isso que se pensava. Ninguém (ou quase ninguém, pelo menos) esperava que jogos possuíssem tramas mirabolantes e puzzles demorados para se resolver. Pular na cabeça de bichinhos ou cair na porrada com todo mundo já era mais do que satisfatório. (Hoje ainda existem pessoas que pensam assim. Eu sou uma dessas pessoas).

E foi pensando nisso que o pessoal da Technos Japan Corp. criou Double Dragon. Um dos primeiros jogos do estilo “beat’em up”. Um sucesso imensurável na época, sendo lançado primeiramente para os Arcades, e posteriormente para o Nintendo Entertainment System (NES), Sega Master System, Atari 2600, Atari 7800, Game Boy, Genesis/Mega Drive e Atari Lynx,. (só falta lançar pra calculadora de bolso).

O sucesso foi tão grande que o jogo ganhou algumas seqüencias, uma série de quadrinhos feita pela Marvel, um anime e até mesmo uma adaptação para o cinema.



Porém, apesar do grande sucesso garantido no passado, os jovens da minha geração (nascidos depois de 1989) desconhecem totalmente esse jogo supimpa.

Percebi isso hoje, durante uma conversa com meu amigo Singolai no MSN...

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E não é só isso. A nossa geração desconhece também a maioria dos jogos que eu considero “clássico”.

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(Aqui vocês notam o quanto nosso amigo Singolai é comunicativo)



Enfim... retornando ao assunto.

Em suas seqüencias, Double Dragon trouxe um pouco mais de história (mas nada realmente relevante). Enfim... ela conta que os protagonistas da série, Billy Lee e Jimmy Lee, moram em uma Nova York pós-apocalíptica e têm que combater as gangues locais, porque... bem... porque eles são malvadões. Só.

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É... tem muita gente malvada nesse mundo


Apesar da excelente jogabilidade e da trilha sonora contagiante que causaram tanto sucesso, Double Dragon teve seus defeitos.

Em Double Dragon 3, por exemplo, os programadores resolveram que o personagem deveria ter apenas uma vida (para ficar mais realista, será?). Resumindo... Game Genie nele! Não conheço ninguém que tenha terminado o jogo sem usar de artifícios desleais.

Porém, a maior mancada do jogo (senão do mundo) foi a abertura do jogo no modo de 2 players (pelo menos na versão do NES, que foi a que eu mais joguei). Eles erraram o nome do protagonista!!! Como alguém deixa um erro desses passar despercebido??? “Bimmy and Jimmy”???

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E não foi o nivel de dificuldae nem os erros bobos que impediram a série de se manter no topo por vários anos e de ser lembrada eternamente (por mim , pelo menos) como um grande sucesso.
Double Dragon reinou soberano como o melhor jogo do gênero em sua geração.

Pretendia falar um pouco sobre o filme, que passou várias vezes na sessão da tarde e no cinema em casa, mas ele é tão ruim, mas tão ruim que todo mundo morreu que eu vou deixar para um post futuro, totalmente sobre adaptações de games para o cinema (ou não). Beijo na testa pra todo mundo e lembrem-se: É feio, barulhento e não leva a lugar nenhum, mas eu ainda jogo!!!!

comentários:

1º \o/
bm legal a postagem!!!
continua assim muléki...