sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dead people are cool!

Como já vimos, antigamente eram lançados muitos jogos não licensiados para consoles populares, como o NES e o Atari 2600, o que aumentava muito a possibilidade de se encontrar jogos de muito, mas muito baixo nível no mercado.

Naquela época, os arcades faziam muito mais sucesso do que atualmente, tendo muitos títulos exclusivos para a plataforma. Então, com a evolução (ou nem tanto) dos home consoles, muitos desses títulos foram sendo adaptados para os jogadores caseiros.

Foi assim que nasceu Chiller para NES: uma adaptação (infelizmente) fiel de um jogo que não merecia ter existido.


"Dead people are cool"? É provável que a parte mais interessante do jogo seja essa frase.


Possivelmente o jogo mais violento de todos os tempos, Chiller é um jogo de tiro ao alvo (usando o zapper) composto por 4 "salas" onde você deve acertar alvos móveis e estáticos, tal como partes do cenário.
O problema, na verdade, são os alvos e os cenários:

"Sala" 4


Esse é o grande problema. Em algumas partes do jogo, você se depara com pessoas (ou um amontoado de pixels amarelos, sei lá)presas, sendo torturadas (ou algum clipe antigo da Madonna, sei lá). Você pensa: "tenho que salvá-las", mas não. O objetivo do jogo é claro: atirar em tudo visivel na tela. Então é melhor dar uma de mau policial e shoot the civilians.

Uma coisa interessante é que, além de atirar em pessoas indefesas, você pode ativar os equipamentos de tortura, deixando tudo mais interessante. (Meu deus... eu disse isso?).


Não há muito a se dizer sobre Chiller. É um daqueles jogos que, ou você não gosta, ou você odeia. Particularmente, eu odeio.

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